terça-feira, 18 de março de 2008

sexta-feira, 14 de março de 2008

Geek – Enviado usando a Barra de ferramentas Google

Geek

MacBook Air causando confusão em aeroportos

Sites internacionais estão noticiando que o novo aparelho notebook da Apple, MacBook Air, que tem como principal característica ser o laptop mais fino já criado, causou confusão entre os profissionais da TSA, agência que cuida da segurança em aeroportos americanos.

Segundo o site Engadget, um feliz proprietário do aparelho teria passado por um longo questionamento após o notebook ter sido detectado pelo scanner do aeroporto.

As perguntas teriam sido feitas porque, aparentemente, o segurança da TSA ficou em dúvida se o aparelho era realmente um notebook, já que não possuía drive ou portas para conectores na traseira.

A desconfiança de que o aparelho fosse na realidade falso e pudesse estar carregado com explosivos só teria acabado quando um de seus colegas conseguiu explicar em termos simples o que era um SSD (dispostivo de armazenamento utilizado no MacBook Air), noticiou o site The Inquirer.

(achei legal postar essa nota que encontrei no site da Geek aqui no blog por ter tido vontade de escrever algo sobre os atuais acontecimentos no que diz respeito a direito e tratados internacionais referentes a imigrantes e turistas. Por acreditar que tudo a ser dito sobre o assunto já havia sido exposto por outras pessoas acabei por desistir da idéia. Mas essa matéria me chamou a atenção para um ponto: o tipo de gente ignorante e desinformadas que temos que lidar nas fronteiras.)

domingo, 9 de março de 2008

consumir é a razão de existir.
domingo vamos ao templo,
ver algum filme vazio,
brincar em algum game,
e comer alguma comida ruim.

voltamos pra casa com a alma iluminada pelas luzes divinas das vitrines.

sábado, 8 de março de 2008

quinta-feira, 6 de março de 2008

algo mais que vinte anos de praia

Depois de tantos anos de carnaval este era só mais um. E pensar que já estava com quase cinqüenta anos e já dava pra fazer, com razão, aquela piada dos “vinte anos de praia”. Porém, já eram uns trinta.

Não estavam nem com muita vontade de ir na rua mas, sem o luxo de TV paga e com as locadoras de vídeo da cidade todas fechadas, ficou entre ver o carnaval das capitais nos canais abertos ou descer para o centro da cidade com a namorada ver o foliões se esgotarem de tanto pular, brincar... E beber. E o povo bebe, sem perspectiva de parar. E ele também. Tudo bem, não tanto quanto em carnavais passados mas não se consegue vê-lo muito tempo sem uma latinha de cerveja na mão. Tem até chegado em casa caminhando sem trocar as pernas e conversando sem embolar muito a língua.

Sentado na cadeirinha de plástico lembra, entre uma baforada e outra em seus inseparáveis cigarros, de como aquilo tudo começou naquela cidade, do bloco que ajudou a fundar e das mortalhas que eles vestiam. E era apenas eles mesmo, mulher não entrava no bloco, se quisesse que pulasse atrás da corda no final. O que já tinha mudado a muito tempo, agora era tudo misturado: mulher, homem, meninos e meninas. Muito menino, todos sentindo os hormônios explodirem e loucos pra saber quem da turminha irá beijar mais aquela noite.

Que povo feliz, ele pensava. Sertão da Bahia, a situação a cada dia mais difícil. Aquele, o primeiro carnaval que era realizado depois de alguns anos. As autoridades temiam que, como a festa chama muitos turistas, poderia ocorrer um colapso no abastecimento já que a cidade estava tendo problemas com a falta d’água. A oposição diz que isso é história, que a grande questão era não gastar muito dinheiro em festa pra poder fazer aquele caixinha com os olhos na próxima campanha. Talvez dirão que a festa não tava boa, talvez diga que teve muita confusão e que as bandas eram ruins, afinal de contas esse é o papel da oposição.

O certo é que nosso amigo estava satisfeito com a volta da pulsação naquelas ruas no mês de fevereiro, mesmo que dentro dele a coisa não estivesse tão festiva. Mesmo que vez ou outra lhe batesse ares de folião que o fazia levantar e ensaiar uma empolgação suas preocupações mais profundas sempre o deixava com um olhar grave e perdido. Mas ali, naquela noite, o que mais lhe pertubava era como aquela mulher que rebolava ao som do trio elétrico a alguns metros podia ser tão gostosa.