sexta-feira, 23 de novembro de 2007

FAM realiza Seminário de Políticas Públicas Sócioambientais




O FAM - Fundo Conquistense de Apoio ao Meio Ambiente realiza nos próximos dia 29 e 30 de novembro, no auditório da FTC - Faculdade de Tecnologia e Ciências, o Seminário de Políticas Públicas Sócioambientais, com o tema Ética, Direito e Meio Ambiente, onde será discutido a forma de gestão ambietal a partir do comportamento ético. o evento terá mesa de abertura à partir das 19h, seguido do lançamento do livro “Hans Jonas: (bio)ética e crítica à tecnociência”, de autoria Flaviano Oliveira Fonsêca, que ministrará palestra sobre a temática sugeria pelo livro. No dia 30, a programação segue com a palestra “Boa governança na Gestão Pública - Elementos de participação social, ministrada pelo Secretário Municipal do Meio Ambiente do Município de Vitória da Conquista, Ricardo Santos Marques. Em seguida, palestra com Jorge Miranda, Doutor em Filosofia e professor de Ética e Filosofia do Direito nos cursos de Direito e Comunicação Social da UESB, que vai falar sobre “Ética e dignidade humana”. Ainda na parte da manhã o Mestre em Direito Ambiental, professor Cláudio Carvalho, ministra palestra sobre “Direito Ambiental na Sociedade de Risco”. No período da tarde, o evento prossegue com palestra e oficina com o tema “A Ética no financiamento ambiental”, desenvolvidas por Fernando Tatagiba, Biólogo e Mestre em Botânica, Consultor Ambiental e Representante da Rede Brasileira de Fundos Ambientais e Manoel Serrão, Engenheiro de Pesca e Mestre em Desenvolvimento Sustentável, Representante da Funbio – Fundo Brasileiro para a Biodiversidade, Às 19:30, acontece o lançamento do livro Agenda 21 - Diretrizes para o Desenvolvimento Sustentável de Vitória da Conquista, na Casa Memorial Régis Pacheco (Praça Tancredo Neves).

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

já parou pra pensar no tanto de lixo que cada um de nós geramos? colaborar, mesmo com o mínimo possível para um planeta mais saudável é fácil e possível.

não devemos viver e desenvolver no planeta.
devemos, sim, viver e desenvolver com o planeta.

por um desenvolvimento sustentável.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Punks comentendo assassinatos?

Punks comentendo assassinatos?
Algo errado nisso.

Eduardo Mesquita - Inimigo do Rei



SomTrês.
Quem é contemporâneo meu certamente vai se lembrar dessa revista. Ela começou como uma revista técnica, falando de alto-falantes e relês e coisas elétricas (porque na época a eletrônica ainda era muito pouca), mas "digi-evoluiu" para uma revista que falava de música e que percebeu o rock como um grande filão. Na sequência de seus esforços para ser a revista de rock do país (na época não havia outra revista com esse tema) a SomTrês começou a encartar pôsters de bandas em suas edições. Quem for ao banheiro masculino do Bar do Kuka vai ver um poster do Iron Maiden e um do Ozzy, todos retirados da citada revista. E logo depois a revista teve uma outra sacada mercadológica bem inteligente: revista-pôster. Tratava-se de um pôster que tinha uma pseudo-revista nas costas, do lado contrário ao pôster, mas que interessava muito pouco realmente porque o que chamava a atenção era o pôster (que normalmente era também a capa da revistinha - quando dobrada).


Foi assim que tive meu primeiro contato com o punk e o punk rock. A revista se chamava "Dicionário do Rock" e vinha com um monte de definições dos estilos diferentes de rock que existiam no mundo até aquele momento, e eu era um pré-adolescente que já ouvia Beatles e Kiss, tinha uma ansiedade muito alta e algumas leituras diferentes da molecada da minha idade. Fiquei atraído pela curiosidade de conhecer os diferentes estilos de rock mas o que realmente me impactou foi o pôster: Sex Pistols. Era uma foto da banda editada com uma gilette cortando a foto de um canto ao outro, com o sangue escorrendo e Rotten com seu blazer rockabilly.


McLaren era um filhadaputa esperto realmente porque o que me chamou a atenção, de início, foi aquele visual de coisa destruída, agressiva, rasgada e eu nem tinha idéia do que era aquilo realmente. Obviamente que comecei a procurar informação, e em épocas pré-web procurar informação era um troço bem complicado, situação que obviamente não desanimaria um sujeito de pouca idade e muito tempo livre.
Depois da SomTrês eu me pus a procurar entender o que era aquilo, que história era aquela de usar roupa rasgada e posar com cara alegre. Eu estava acostumado aos terninhos de Liverpool ou às máscaras e roupas de super-herói do Kiss, então para mim aquela nova e agressiva forma despojada que eu via no pôster era muito mais próxima e "minha" do que tudo que eu havia visto até aquele momento.


Peguei meu salário (comecei a trabalhar com 14 anos, dureza, né?) e comprei o "Never mind the bollocks..." e fiquei enlouquecido com aquele som de guitarras sujas e músicas curtas e sem solos virtuosos. "Do It Yourself", Anarquia e literatura libertária completaram o fascínio por uma filosofia, uma atitude, uma idéia que ia além da música e da postura, mas que era também uma forma de ver o mundo, de buscar igualdade, de acreditar em uma maneira de viver que fosse melhor para todos e não somente para alguns. Sendo eu um guri da saudosa periferia da Vila Bandeirantes, tinha meus ressentimentos com os playboys do Bueno e do Marista, e a ideologia punk me mostrou que eu não precisava ter ódio de quem tinha muita grana, mas que simplesmente eu podia buscar conscientizar as pessoas do mundo inteiro para uma distribuição racional de conforto e vida sáudavel. Me considerava um punk nessa época. Eu era punk.


Nunca arrepiei um moicano nem pintei meu cabelo de verde porque minha mãe era extremamente jogo-duro e eu não era tão maluco assim, mas silkava minhas camisetas do colégio (sempre tomando altas broncas de coordenadores e diretores), andava pelas noites com meu jeans roto e dançava meu pogo nervozzo ao som de Pistols e Kennedys (o meu encontro com o disco branco foi outro evento marcante da minha vida).
E um dia num aniversário inesquecível meu primo Humberto me presenteou com o "Pela Paz em Todo Mundo" do Cólera, e eu descobri que havia tudo aquilo que eu admirava bem mais perto de mim do que eu imaginava. Existia uma banda que falava em paz tocando música agressiva, existia um grupo que articulava ações positivas e que discutia política de forma séria, e eu queria muito viver tudo isso.


Foi nessa época que participei da organização do Primeiro Encontro Anarco-Punk do Centro Oeste. Um fiasco completo, sintoma da total incompetência e inexperiência dos três envolvidos, mas que ao invés de nos desanimar somente aumentou nossa revolta com o sistema que não colaborava, que dificultava a vinda de nossos contatos de outras cidades, que olhava torto para o moicano de meu colega e que incentivava a polícia a tomar a gandola do outro.


Canalizar minha agressão. Isso foi o que de melhor o movimento punk e o punk rock puderam fazer por mim, e ao invés de continuar destruindo vitrines e orelhões pelo centro da cidade (o que agora nos envergonhava muito), a situação era de procurar formas inteligentes e articuladas de combater o sistema e mudar tudo que estava acontecendo. A morte de um dos três amalucados esfriou bastante nosso ânimo, e depois disso o outro mudou-se para longe. Já sabíamos canalizar nossa agressão, nossa rebeldia, nossa revolta.


E eu já tinha aprendido com o movimento punk aquilo tudo que iria moldar minha vida. Seres humanos são iguais entre si, merecem respeito, nada justifica a violência contra outra pessoa, nada justifica a opressão, a humilhação e a destruição do amor-próprio do outro. E outra coisa muito importante: agressividade não é violência. Revolta não precisa ser violenta.


Hoje quando vejo as discussões orkutianas me pego em dúvidas se eu realmente era punk de acordo com as cartilhas modernas que os garotos parecem acreditar. Cartilhas que apresentam todos os passos e atitudes certas e obrigatórias para poder ser chamado de punk. Eu não tinha cartilha para ser punk, aprendi na marra, e sempre achei que isso fosse outro ponto forte do movimento: o desrespeito por regras que não me diziam respeito.


Cresci, envelheci e por incrível que pareça, não sucumbi ao meu medo de ser um sujeito velho e careta. Envelheci, como disse, mas não perdi os ideais que um dia alimentei ouvindo um disco da capa amarela. Chorando de raiva de "tudo que estava ali" e alimentando planos de mudar o mundo, eu temia envelhecer e perder aquele ódio/ternura. Envelheci, me tornei empresário e dentro da minha empresa busco viver ideais de auto-gestão e respeito ao espaço, liberdade e individualidade do outro; sem explorar nem humilhar. Envelheci, constituí família e descobri que posso ainda acreditar num mundo melhor para meus filhos, meus dois tubarõezinhos que estão chegando e que merecem viver num mundo sem violência, sem rapinagem, sem homem-lobo-do-homem.

Não me chamo mais punk, mas continuo pensando punkmente. Meu coração ainda bate no ritmo do "tum-tá" do Pierre.


Sou parte de uma banda que toca punk rock, e posso expor minha agressividade no palco, pregando o que pratico e o que acredito, buscando levar minhas idéias (e de meus colegas de banda, também pensantes semelhantes) para mais pessoas, quantas possíveis.
Por isso não me preocupo quando vejo notícias que dizem que punks estão matando pessoas. Sim, existem pessoas que se acreditam punks fazendo isso, e isso é inegável. Essas pessoas usam a roupa que acreditam ser a roupa de um punk, ouvem as músicas que acreditam ser músicas que um punk devem ouvir, e - pasmem! - fazem o que acham que um punk deve fazer. Pessoas que desvirtuam idéias existem em todos os grupos humanos possíveis. Ou alguém acha que as idéias de Canhoto e Robertinho ou do Trio Parada Dura incentivam algumas bobagens machistas e preconceituosas cometidas por agroboys do meu estado? Ou alguém acha que os Gracie incentivam o que os pitboys fazem nas capitais do sudeste?


Não devemos nos preocupar com o rótulo, porque a verdadeira atitude punk, na minha concepção, não seria querer defender o nosso grupo ideológico, mas defender a vida. Punks acreditam no ser humano e essa deve ser nossa principal preocupação e não apenas se um sujeito usando nossas cores e rótulos cometeu algum assassinato.


Assassinatos são cometidos e essa deveria ser a nossa principal preocupação. Aonde estão os movimentos organizados para conscientizar a população de que a criminalidade é um fenômeno muito mais complexo do que simplesmente algumas frases soltas em um editorial pelo mundo possa fazer parecer? Aonde estão nossos grupos libertários buscando realizar atividades voluntárias que causem mudanças efetivas na sociedade?


Seres Humanos que se dizem punks cometeram assassinatos. Existem equívocos nessa frase. Sim, cometeram assassinatos. Mas não são punks. Mais ainda, não são seres humanos.

Há braços!

http://www.loaded-e-zine.com/

sábado, 10 de novembro de 2007

terça-feira, 25 de setembro de 2007

inventei alargar a orelha. não vai ser nada extraordinário já que vai ficar entre qualquer coisa abaixo dos 10mm. mas não vou rasgar meu furo pra já colocar uma jóia. o que talvez torna o ato mais engraçado. considernado que ainda não cabe nada mais grocinho no furo da orelha a exemplo do caninho do contonete que tem 1,5mm - e que a galera aconselha começar. também não entrou um clipe grandinho. então o jeito foi pendurar algo no meu brinco. achei uma chave aqui em casa... meio antiga. acho que vai dar um pesinho e uma forcinha inicial para o furinho aumentar ate o clipe poder entrar, ate o canino do contonete. :D

ai ai... vamos ver o que dá.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Motivos para ir ao acrock!

O evento utilizará o “Dia Mundial do Rock” (13 de julho) para poder homenagear a cena rocker conquistense. Vão ser 30 bandas que atuam ou atuaram durante esses logos anos de rock na cidade, além de DJs para que a festa não tenha fim.


A festa vai rolar em dois dias – 13 e 14 de julho – no Sitio Viver.


Pra você que é de rock, é quase uma obrigação estar presente. Uma cena existe por haver banda e público, e ao derredor disso vem o resto (zines, sites, merchandising). estarão as bandas e elas precisam de vocês. Além desse “compromisso”, de quebra vamos encontrar os amigos, bagunçar, dançar banguendo, moshando, rodando e o principal: curtindo o som!


Pra você que não é de rock, será uma ótima oportunidade de conhecer um estilo de festa diferente das que você esta acostumado a ir. Ver gente diferente, outras cabeças, outras experiências. Saber o que rola no meio alternativo da cidade e até mesmo rir de nossos costumes. =P

Então pra que ninguém fale que não sabe como ir na festa estão aqui as dicas.


Ingressos: Camisas à venda na Drop´s ( Moda Alternativa) por R$ 20,00, em até 2 X no Hiper (até o dia 11/07). A Drop´s fica na Galeria Madrigal no centro de Vitória da Conquista-BA.

A venda das camisas no Spaço Xis (com Miguel) e Banca Central, a partir do dia 12 de julho, estarão custando R$ 30,00 à vista.

Transporte: Haverá ônibus e vans saindo regularmente da Lauro de Freitas.


informações:
779199-1444
77 3421-0200

Uma matéria sobre o evento no site do Festival de Inverno Bahia

domingo, 8 de julho de 2007

Por que diabos eu baixo cursos de guitarra no e-mule como se o download dos arquivos significasse a assimilação do conteúdo?

Semestre que vem eu estudo!

:D

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Com certeza poucos da minha idade viveram a tradição junina como, talvez, meu pais. Eles me falam de um tempo em que as fogueiras ardiam nas ruas em frente às casas, as portas estavam generosamente abertas com as mesas convidativamente fartas. Qualquer um, até os menos conhecidos, poderia cumprimentar com a senha auto-convidativa: “São João passou ai?”, respostas afirmativas eram sons de um dedinho de uma prosa saborosa. Sem querer dar vazão a uma nostalgia de tempos que não vivi, como os estudantes que acham que estamos nos 70, mas me permitam dizer: Eita tempo bom! Resta pouca duvida de que era um tempo melhor de se viver.

Eu ainda peguei as fogueiras nas ruas, banquete na casa de Vó Senhorinha ou de amigos mais chegados, isso em Brumado, em Conquista disso nunca vi. se foi o velho jeito de fazer São João, esvaiu. Evoluiu? Sem querer negar as transformações naturais da sociedade, mas as vezes essa evolução é usada, dissimuladamente, para maquiar nossa incapacidade de confiar e nos relacionar com as pessoas, conjuntura consternaste de cidades como Vitória da Conquista. Faria pouco ou nenhum sentido convidar o vizinho para comer uma canjiquinha e tomar um licorzinho se durante o resto do ano o contato mais próximo que temos com a maioria deles é quando estamos prestes a adentrar em nossos portões e eles nos deles.

A festa de São João é, como quase todas as outras festas católicas, substitutos das festas das antigas religiões, festas pagãs. Os aspectos de uma festa de agradecimento aos deuses por uma colheita abundante ficam bem explícitos. Dançar em volta da fogueira, toda aquela comida, toda a bebida e os sorrisos nos rostos. Um louvor a deusa Juno, a deusa da fertilidade. Não é a toa que se chama festa junina é acontece no mês de junho. Os cristãos católicos comemoram o nascimento de João, aquele que anunciaria a vinda do Messias.

Mas toda esses traços de uma verdadeira festa popular, não impediu a sua institucionalização. As iniciativas públicas e privadas colaboraram com a transformação na medida em que tiraram as festas dos núcleos familiares e transformaram em grades shows para multidões, o tipo de evento em que confraternização e solidariedade passam desapercebidos. Acredito que os únicos lugares que acabam por assegurar um pouco do espírito da festa são as escolas. Lembro de quando eu participava. Não faltava nada. Tira um dinâmica interessante de cada sala fazer uma barraquinha com as comidas e ainda a quadrilha com todo mundo dançando na quadra. Mas a parte que eu mais me interessava eram os fogos, como todo menino mais ativo, as bombas em especial. Penso que eram esses os únicos momentos que a diretora arrependia da tal festa.

O certo é que a cada inverno, a cada junho, vou com parte da família para uma pequena vila no meio da caatinga, em decadência desde a privatização da ferrovia, mas a fogueira queima e tenta não deixar apagar a chama da tradição.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

será que o que me resta é me resignar e ser só mais um medíocre cretino?

dance cretino, dance!


Resista. Não desista Társis!
se você conseguir...